Confira a lista de doenças, incluindo AIDS, que podem perder a isenção de IR com a nova medida proposta por Haddad

Na última quarta-feira (27/novembro), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou um pacote de cortes de gastos que impactará a isenção do IR (Imposto de Renda) para pessoas com doenças graves.
A mudança, que afetará principalmente aqueles que possuem uma renda superior a R$ 20 mil por mês, restringe a isenção completa do IR para casos de doenças como AIDS, Parkinson, cegueira, tuberculose ativa, entre outras.
De acordo com a nova medida, pessoas com essas condições que ultrapassem a faixa de R$ 20 mil mensais não terão mais direito à isenção total do imposto. Contudo, ainda será possível deduzir despesas com saúde, como planos de saúde e tratamentos médicos, incluindo psicoterapia e fonoaudiologia.
“Estamos corrigindo algumas distorções no Imposto de Renda relacionadas à saúde. Gastos com saúde continuarão dedutíveis na sua integralidade. No entanto, a isenção do IR por questões de saúde será restrita a quem ganha até R$ 20 mil por mês”, explicou Haddad durante o anúncio.
Atualmente, pessoas com doenças graves têm direito à isenção do IR sobre rendimentos provenientes de aposentadoria, pensão ou reserva/reforma (militares), incluindo o 13º salário. As condições que garantem o benefício incluem:
– AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)
– Alienação Mental
– Cardiopatia Grave
– Cegueira (inclusive monocular)
– Contaminação por Radiação
– Doença de Paget em estados avançados (Osteíte Deformante)
– Doença de Parkinson
– Esclerose Múltipla
– Espondiloartrose Anquilosante
– Fibrose Cística (Mucoviscidose)
– Hanseníase
– Nefropatia Grave
– Hepatopatia Grave
– Neoplasia Maligna
– Paralisia Irreversível e Incapacitante
– Tuberculose Ativa
Além dessa mudança, o governo também determinou que rendimentos acima de R$ 50 mil por mês estarão sujeitos à tributação, com alíquotas variando de 5% a 10%.
(Fonte: Gazeta Brasil)