Sexóloga revela 15 tipos de orgasmos e os benefícios para a saúde mental
A sexóloga e jornalista Jessica Toscano revelou à Daily Mail, neste sábado (16/novembro), os segredos para alcançar 15 tipos diferentes de orgasmos, destacando como a experiência pode ser mais do que apenas um “ato sexual”. De acordo com Toscano, um bom orgasmo tem o poder de “reprogramar” o cérebro, liberando substâncias químicas que aumentam o prazer e a conexão entre os parceiros, como a dopamina e a oxitocina, além de trazer benefícios para a saúde mental.
Toscano explica que, frequentemente, seus clientes a procuram com o desejo de ter experiências sexuais mais frequentes e prazerosas. “Eles costumam se surpreender quando eu pergunto qual tipo de orgasmo estão buscando”, contou a sexóloga.
A visão comum sobre o orgasmo é que ele é o clímax de um ato sexual, normalmente associado à contração dos músculos da região genital e à liberação de substâncias que causam prazer. Embora o orgasmo masculino, com a ejaculação, seja amplamente reconhecido, o orgasmo feminino ainda é um mistério para muitos especialistas, que continuam investigando sua complexidade, influenciada por fatores físicos, emocionais e psicológicos.
“Apesar de anos de pesquisa, os cientistas ainda lutam para entender completamente as complexidades do prazer sexual feminino, que pode variar muito de mulher para mulher”, disse Toscano.
A sexóloga também abordou os orgasmos que não estão relacionados ao ato sexual, como o famoso “sonho molhado” que muitos têm durante a adolescência.
Os 15 tipos de orgasmo, segundo Toscano, são:
Clitoriano
Localizado no topo da vulva, o clitóris é uma das áreas mais sensíveis do corpo feminino, com mais de 10.000 terminações nervosas.
Vaginal
O orgasmo vaginal é alcançado por estimulação interna. Aproximadamente 20% das mulheres conseguem atingir esse tipo de clímax, considerado eufórico por Toscano.
Cervical
Quando estimulada, a região do colo do útero pode provocar um orgasmo mais profundo que os vaginais ou clitorianos, ativando uma parte diferente do cérebro.
Ponto G
Apesar de ser um tema controverso entre os especialistas, o ponto G, identificado há quase 100 anos pelo médico alemão Ernst Gräfenberg, continua sendo uma zona erógena importante para muitas mulheres.
Ejaculação feminina
Conhecida também como “squirting”, esse fenômeno ocorre quando algumas mulheres liberam uma mistura de urina e secreções durante um pico de prazer.
Próstata
O “ponto G masculino”, encontrado na próstata, é capaz de induzir orgasmos no homem por meio de massagem nessa região.
Anal
A estimulação da região anal pode resultar em contrações musculares na pelve que intensificam o orgasmo, com alguns relatando clímax mais duradouros.
Mamilo
Algumas mulheres experimentam o “orgasmo do mamilo”, que, embora não seja tão comum quanto outros tipos de prazer sexual, pode ser intenso quando combinado com outras formas de estímulo.
Misto
A estimulação simultânea de diferentes zonas erógenas pode intensificar o prazer, ativando mais áreas do cérebro ao mesmo tempo.
Múltiplos
Enquanto é difícil para os homens, que têm dificuldade em atingir múltiplos orgasmos seguidos, as mulheres possuem a capacidade de ter orgasmos múltiplos sem perder intensidade.
Erogênico
Estimulação de zonas erógenas, como o pescoço, lábios e parte interna da coxa, pode provocar prazer intenso sem a necessidade de estimulação genital.
Energético
Este tipo de orgasmo não envolve estimulação física, mas sim uma onda de energia sexual que percorre o corpo, gerando prazer intenso.
Exercício
Algumas pessoas experimentam orgasmos enquanto praticam exercícios físicos, principalmente quando os músculos abdominais são ativados, um fenômeno mais comum durante a adolescência.
Amamentação
Embora não seja sexual, a amamentação pode proporcionar sensações agradáveis para algumas mulheres, especialmente em contextos não ligados à maternidade, como acontece em relações consensuais dentro da comunidade kink.
Sono
Os “sonhos molhados” são uma forma de orgasmo energético, onde o corpo experimenta prazer sem estimulação física direta. Embora associados à puberdade, esses sonhos sexuais podem ocorrer ao longo de toda a vida, disparando hormônios que induzem orgasmos durante o sono.
Jessica Toscano reforça que a experiência do orgasmo é única e pode ser explorada de diversas maneiras, podendo trazer benefícios tanto para a saúde física quanto para a conexão emocional entre os parceiros. Ela conclui que, com a exploração dessas diferentes formas de prazer, muitas pessoas podem enriquecer sua vida sexual e emocional.
(Fonte: Gazeta Brasil)